Ana Vífer

Ana Vífer

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Eduardo e Ana


Não imaginei que se amariam até ver sóis brilhando em olhos outrora tão apagados.
Não imaginei que ela diria aos quatro ventos que o ama. Não imaginei que veríamos de novo ele se contorcendo de borboletas no estômago.
Não imaginei que haveria o inesperado pedido da mão dela, não imaginei que ela aceitaria.
Hoje tão loucos e profundos desfrutam do gosto do amor real, desenfreado e bobo, sério e maduro que une um casal.
A moça contrária ao extremo romance ouve canções de Lionel Richie imaginando o rapaz que rima sua donzela com alianças douradas.
O cara furioso com o passado agora fotografa cada movimento de sua amada que pinta seus dias com um pincel feito de sonho.
Os iguais se atraíram em um saltar de pensamentos de Deus, na mescla exata de nuances dos mais estratégicos versos celestiais.
Há de ser como o vinho que encorpa com o tempo e como música que evolui com a sensibilidade de um ouvinte sedento.
Florescerá como os girassóis que seguem o brilho que sai de dentro das nuvens, e como raiz que não solta do solo, fértil será.
E se a turbulência misturar as cores na paleta e as palavras no beat, saberão colher novos tons e novas rimas porque o amor muda o imutável e estabiliza uma metamorfose.

Inspirado em Ana Freví e Eduardo Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário