Ana Vífer

Ana Vífer

domingo, 25 de setembro de 2011

Decepcionada

Eu sou do tipo que acredita que o amor independe de distância, classe social, status e de qualquer coisa. Sou do tipo que acredita que um homem pode ser bom apesar de muitos erros, que quando alguém muda, precisa de credibilidade minha para insentiva-lo a caminhar.
Sou do tipo que sente de verdade, que quando gosta pouco se importa com o que vão dizer.
Minha dor é perceber que mesmo sendo assim, ainda me vêem de uma maneira distorcida, enquanto outros que aparentam uma conduta tão sólida e exemplar no fundo mente, desacredita dos outros, não se importa se vai doer ou não.
Eu gostaria muito que as pessoas fossem mais "erradas" e soubessem amar de verdade, prefiro as pessoas tortas que sabem tratar o outro com verdade do que o certo que não sabe e não quer aprender a tratar gente como gente.
Hoje eu prefiro os meus, de longe eu só quero a lembrança, porque doeu muito saber que esses que eu acreditava serem tão especiais, são na verdade seres humanos piores do que os meus bagunceiros, que às vezes soltam uns palavrões e fazem umas coisinhas fora do eixo, porque pelo menos esses meus errados sabem realmente dar valor a quem nunca se esquece deles.
Já que Deus escolhe os loucos, que eu seja louca sempre porque dentro do meu coração Deus sabe que há sinceridade.
Não quero mais falar, tô triste porque eu ainda acreditava em alguns poucos de fora... Hoje acredito somente nos meus aqui de dentro.
Eu amo vocês, meus paulistas.

sábado, 10 de setembro de 2011

Drama

Por tudo o que é mais sagrado, não sei mais o que é sagrado. Sagrado era ter pela metade tudo aquilo que me completava, sentir o coração pulsar, saber dizer "eu te amo" com verdade absoluta mesmo que temporária.
Pelo amor de Deus, é pecado não reconhecer em quem parece tão grande a miudeza diante de você, a sutileza, a gentileza, a correnteza das emoções.
E no que foi sagrado de nós sobrou a sobriedade, descoberta por um único fato: a separação do que nunca se uniu de vez, que buscou o sumo do meu coração pra no fim das contas dizer não.
Eu desarrumo meu destino, com essa cabeça de menino, jeito tórrido de pensar. Talvez o erro seja dado a minha eterna tentativa de acertar. Antes quebrada do que iludida, antes sem porto do que sem saída.
Preciso estar à beira mar, porque essa cidade cheira você, soa você, ecoa seus acordes, eu quero mudar a paisagem da falta e da saudade que mata todos os meus sentidos mesmo quando do meu lado você está.
Não há quem entenda o sentimento de "deixá-lo ir", não há quem entenda que apesar disso eu quero que fique.
Eu não entendo o que sinto, quase não sei mais se sinto alguma coisa. O que era amor hoje é dor que adormeceu em meio ao costume dos "nãos" que a vida me deu.