Ana Vífer

Ana Vífer

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Mallu

Quem poderia esperar que ela gostasse de surpresas? Quem diria que ela tivesse tudo combinadinho com o Papai do Céu?
Ela veio numa segunda-feira caótica, a cidade estava deserta. Muitos estavam preocupados com o país, mas ela aproveitou o dia de sol, esticou suas perninhas e fez força. Apressadinha, apressadinha... Porque esperar até a tardezinha se é bem melhor nascer com o delicioso sol das 10h00?
Quase gritou: "Ei, doutor! Sou eu que decido! Já falei com Deus, tô indo!".
Tão pequenina, fazendo corações sentir um amor imenso. Ela é um belo arco-íris, é o "não tenha medo" de Deus ecoando lá do céu. É o raio de sol entre as nuvens, colorindo as antigas lágrimas doridas de sua mãe.
Quem poderia imaginar que um mundo todo colorido de cor-de-rosa seria tão lindo? Tem cheirinho de tranquilidade, de graça de Deus.
Ela acordou a mamãe e lhe deu a experiência daquele parto que ela sonhou.Palpitou o coração do papai que não se aguenta de tanta felicidade, a Mallu é assim, a Mallu acelera corações.
Se o nascer de Mallu tem uma sensação explicável, acho que é de beijinho de mãe, carinho de vó, colinho de pai. O nascer de Mallu é para seus pais o escancarar dos céus, é o bem de Deus manifestado em pequenos dedinhos, em um queixinho tão lindo.
Um desejo enche nossos corações, que as bênçãos sejam incontáveis. Uma oração de gratidão fica pairando em nossos pensamentos: Obrigada, Criador!
Mallu hoje é a dona desse céu azul.
28.05.2018