Ana Vífer

Ana Vífer

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Em terceira pessoa.

Ela simplesmente não sabe o que vai acontecer daqui pra frente, na verdade, não está muito interessada no amanhã.
Vive um dia após o outro, com a cabeça em Deus e nas coisas Dele, porque o mais certamente será acrescentado.
Ela ainda pensa nele como se nada tivesse mudado, mas dessa vez, ela quer entender onde falhou e porquê se deixou levar por alguém que se divide entre o perfeito e o que ela não quer.
Ela ainda ora, ainda pede a Deus respostas e a cabeça não corresponde as espectativas do coração. Se pergunta onde tudo isso vai parar, e se vai parar, quando será; ela soa frio nas mãos, mas respira fundo, faz aquele sorriso, abraça, beija e somos amigos assim.
Ela acorda pensando e tenta acíduamente fazer passar, coloca qualquer outra coisa boba na cabeça e quando acha que passou, novamente ele faz morada na memória. E pensa: "mas que droga!". Ela se chateia, se aborrece, mas deixa passar... Ela sabe ser grande.


Ela entendeu que grandes mulheres nascem desse tipo de coisa, desse tipo de acontecimento. Ela confia em Deus, confia muito, ela deposita todas as coisas na mão de Deus e assim segue sem ter tantas preocupações. Ela espera que ele não viva assim por muito tempo, não por ela, por ele mesmo.
Ela acima de tudo se preocupa com o que ele vai se tornar, se ainda vai mentir ou se vai se adaptar a ser real, fiel.
Ela só queria parar um pouco de sonhar, acordar aflita e procurando ele do lado. Mais do que isso, ela só queria escrever algumas canções, viajar, ir ao cinema, ensinar o que sabe, aprender o que é dele.
E como ela me dá trabalho querendo tudo isso e sendo assim.