Ana Vífer

Ana Vífer

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Canção

Dó - Dormir do teu lado, no aconchego dos teus braços. O perfume do teu cabelo, deu vida ao meu travesseiro.
Ré - Repartir em um beijo o gosto do meu desejo, repartir num abraço palavras sem compasso.
Mi - Milhões de momentos que eu procuro nem lembrar para não sentir necessidade, saudade, qualquer coisa que me faça sonhar.
Fá - Fazer da tua voz, trilha que me faz sair daqui, eu fecho os olhos no silêncio e soa no fundo do peito um dueto que me faz sorrir.
Sol - Sólo quiero saber entender qué no el amor y no el abandono. Para aprovechar todo lo que está en ti.
Lá - Lacrimejar os olhos, mas não chorar... Lá se vai a minha única esperança de não sentir vontade, a realidade de não esperar.
Si - Sinto que estou deixando de pulsar por pedra, sinto que tô pulsando com o coração. Eu tenho medo disso tudo, era bom quando era só razão.
Hormoniza isso tudo, porque eu não sei ritimar. Meu compasso é meio mudo, não aprendi a tocar. Desfaz os trio, vem ser dueto, deixa de anoitecer enquanto eu amanheço.
Compõe em mim todas essas canções, só não faça cantar em falsete os nossos corações.
Há tempos, meu tenor, não te permiti arranjar meu repertório, ser maestro de mim, hoje em poesia e prosa, te peço que me afine e escreva sua canção em nossa vida com início, meio e sem fim.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Amigo.

Por muito tempo eu me questionei se na vida haveria alguém no qual eu pudesse confiar além do meu querido Deus. E então procurei, procurei e enfim, pensei que havia encontrado. Me decepcionei.
Um dia, sem mais "porquês", sem explicações, do nada me apareceu alguém digno da minha confiança, que desestruturou a minha cara amarrada, me cativou.
E pra quê tantas palavras, quando uma só suprime todas elas? AMOR
Quando a pergunta é: "Você me mataria se...?", sem hesitar respondo: "Só pensaria em te matar se fosse te sufocando em um abraço"

Não consigo mais falar tanto, me fogem as palavras.
Não existe algo que defina essa amizade.