Ana Vífer

Ana Vífer

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Este não é um romance.


O peito parece que vai explodir de tanta coisa que existe saltando e sambando aqui dentro do coração. A boca seca, os olhos fecham e por pouco não lacrimejam de tanto sentimento grudado nas paredes do coração.
Sem receber em troca, o sangue entra em ponto de ebulição e só pode ser amor, deve ser amor, eu acredito que é amor.
O sorriso é constante e até o mais leigo entende que se trata de um sentimento grande, espaçoso, paciênte, lindo, limpo e descente.
Basta só um quarto de tempo, um instante de vida que seja realmente intenso pra que reviva aquilo que me pulsa as veias da garganta e abrilhanta um raio de olhar.
Seria lindo um desfecho com um "e viveram felizes para sempre" neste momento, mas não quero e não quero mesmo nada convencional no fim dessa história. Eu prefiro começar com "isso não é uma história romântica" porque assim eu posso rir, chorar, gritar, ser amiga, a bandida e a mocinha em um enredo só que eu quero que termine com "e eles souberam que era amor".
Ah, é tanto querer, é tanto querer, é muito querer, exalo querer, transpiro querer, eu quero você e passe o tempo que passar, eu quero e quero demais. Quero tudo e em detalhes porque você me combina, você me encaixa, completa e me basta.
Seu besta!
Então, meu idiota e perfeito amor, vou deixar que o tempo escreva de fato o que lhe falta pra sabermos então, ajudados por Deus que na verdade se trata de amor.

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