Ana Vífer

Ana Vífer

domingo, 1 de abril de 2012

Uma forma nova de amor

Eu quando juro amor eterno, eu cumpro. Certamente todos os amores que jurei um dia mudaram de forma. Alguns assumiram um nome forte e importante de "admiração", outros basearam-se em "respeito", outros são hoje "amizade".
A questão é que não importa, meu amor, que rumos nossas vidas tomaram e nem importa quais rumos ainda vão tomar. Não te desejo mais, não se trata de pele e nem se resume também em uma simples amizade, isso que ficou ainda não tem nome e possivelmente nunca tenha.
Não existe mais beijo, mas existe um entendimento em um olhar. Não existe mais toque, mas existem diálogos extensos e sinceros, entendimentos e conclusões. Não existe mais divir o mesmo cobertor, mas existe dividir a saudade que dá de tudo o que nós somos agora e a percepção de que é bem mais gostoso assim, de verdade agora juntos e separados nós somos felizes.
O que ficou foi tudo o que a paixão nos roubava, ficaram as verdadeiras alianças que estabelecemos ao longo do tempo, ficou o amor... O amor genuíno e verdadeiro que vai nos acompanhar durante toda uma vida.
Ainda nos casaremos com pessoas boas, teremos filhos amigos, nos visitaremos e oraremos pela família um do outro, porque nós sim soubemos preservar aquilo de bom que ficou.
Hoje parece patético, ontem era nostáugico e anteontem era paixão, paixão que deu errado, graças a vida, graças a Deus.
Eu me sinto agraciada, nossos corações estão cruzados em uma linha sem dor porque com você eu descobri uma forma nova de amor que não tem nome, mas é amor.

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